Eu e o Apagão Cibernético

Uma Reflexão sobre o impacto do Apagão Cibernético em minha experiência pessoal.
Hoje, embarcando para Cuiabá (Goiás), para as comemorações dos 25 anos, da Secretaria Nacional da Pessoa Idosa, da Igreja Presbiteriana do Brasil, eu e minha esposa, vivemos na pele as consequências do apagão cibernético que paralisou uma boa parte do mundo digital.
O dia começou com uma série de desafios que culminaram em um caos pessoal que, até então, parecia reservado para os cenários de ficção científica.

Minha jornada começou no Aeroporto de Recife, onde a tecnologia deveria simplificar o processo de embarque. No entanto, o apagão cibernético afetou os sistemas de check-in e controle de embarque. Sem o suporte dos sistemas automatizados, a equipe de atendimento ao cliente lutava para lidar com uma enxurrada de passageiros perplexos e emissão de bilhetes manualmente. O caos no balcão de check-in foi apenas um prenúncio do que estava por vir.

Ao chegar em Guarulhos, esperava que a conexão fosse mais tranquila. No entanto, o impacto do apagão continuou. O sistema de informações dos voos estava fora do ar, e os passageiros eram informados por meio de anúncios esparsos e confusos. O cancelamento do meu voo foi anunciado sem aviso prévio, e a falta de informações precisas só agravou o estresse e a frustração.

O pior ainda estava por vir. Ao finalmente conseguir encontrar um voo alternativo, para o outro dia, e me deparei com outro problema: o extravio das minhas bagagens. Em um cenário já tumultuado, lidar com a falta de minhas pertenças foi o golpe em uma jornada que já parecia interminável.

Essa experiência me fez refletir profundamente sobre a nossa crescente dependência da tecnologia e as fragilidades que ela traz consigo. Quando tudo está funcionando conforme o esperado, a tecnologia é uma benção, agilizando processos e conectando o mundo de formas que antes pareciam impossíveis. No entanto, quando algo dá errado, a ausência desses sistemas pode gerar um efeito dominó de frustração e desordem, revelando quão vulneráveis somos.

Mais do que um simples transtorno, esse apagão cibernético me lembrou da importância de ter planos alternativos e de manter a calma diante da adversidade. A capacidade de se adaptar rapidamente a novas situações é imprescindível, e hoje, isso foi verdadeiramente testado. Apesar dos transtornos e da frustração, essa experiência também ressaltou a importância da resiliência e da paciência.

O impacto desse apagão vai além de simples inconvenientes: ele destaca uma vulnerabilidade sistêmica que pode afetar profundamente nossa vida cotidiana. Em uma era onde quase tudo está interconectado, a proteção dos sistemas digitais não é apenas uma questão de eficiência, mas de segurança e estabilidade global.

Enquanto sigo em frente, com a esperança e fé em Deus de que minhas bagagens apareçam e que nossa volta seja menos tumultuada. Este evento foi um lembrete de que, apesar dos avanços tecnológicos, ainda há muito a ser feito para garantir que sistemas essenciais sejam resilientes frente a imprevistos.

A experiência de hoje foi desafiadora, mas também foi uma lição valiosa sobre adaptabilidade, paciência e a necessidade urgente.

Resta nos apenas esperar em Deus que possamos participar da programação deste final de semana e agradecer a Deus pela proteção e providencias para conosco.

Rev. Pinho Borges

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