Hoje a coluna MINHA OPINIÃO, com o Rev. Pinho Borges, apresenta a reflexão sobre o ditado popular “Quem pariu Mateus que o embale” .
O ditado popular “Quem pariu Mateus que o embale” significa que a responsabilidade pelos filhos deve ser dos pais, e não de terceiros. Ele expressa a ideia de que quem tomou uma decisão ou assumiu um compromisso deve arcar com as consequências.
No contexto da família, muitas vezes os avós acabam assumindo a criação dos netos, seja por necessidade ou por pressão social. No entanto, essa não deve ser uma obrigação automática. Os pais é que devem criar e educar seus filhos, enquanto os avós têm o direito de aproveitar a vida, cuidar da própria saúde e curtir o envelhecimento com qualidade.
Isso não quer dizer que os avós não possam ajudar ou participar da vida dos netos, mas sim que essa contribuição deve ser equilibrada, sem sobrecarregar quem já cumpriu sua jornada na criação dos próprios filhos. Afinal, cada geração deve assumir sua própria responsabilidade!
Na minha opinião, as pessoas idosas devem curtir a vida porque envelhecer não significa abrir mão da própria felicidade. Muitas vezes, a sociedade impõe que avós assumam a responsabilidade de cuidar dos netos, mas essa não deve ser uma obrigação, e sim uma escolha.
Há várias razões para aproveitar a vida na maturidade, pois nesta fase da vida temos o direito e o dever do descanso e do lazer. Após décadas de trabalho e dedicação à família, o envelhecimento é um momento de desfrutar hobbies, viagens, cultura e novas experiências.
Os idosos devem cuidar de si mesmos, priorizar a saúde física e mental e fortalecer seus vínculos sociais.
Devemos ter relacionamentos equilibrados, pois o papel dos avós é de carinho e apoio, não de substituição dos pais. Criar netos é cansativo e, em alguns casos, sobrecarrega emocional e financeiramente, os avós.
No envelhecimento ativo, participe de grupos, faça novas amizades, pratique atividades físicas e desenvolva novas habilidades, pois tudo isso contribui para um envelhecimento saudável e feliz.
Isso não significa deixar de amar e curtir os netos, mas sim estabelecer limites saudáveis para que o envelhecimento seja vivido com leveza, autonomia e alegria. Afinal, cada fase da vida tem sua beleza, e a maturidade deve ser aproveitada ao máximo!
E nuca esqueça que “Quem pariu Mateus que o embale”
Texto Rev. Pinho Borges/Matéria produzida pelo Núcleo de Produção da Repapi para o Portal Idosonews.com/Locução Júlio Virtual
