Poema: Na velhice ainda darão frutos

Na velhice ainda darão frutos

Sob os anos que o tempo desenhou,
Rugas são mapas que a vida traçou.
Cada linha é história, é oração,
Memória viva, legado em ação.

O vento sussurra em cabelos grisalhos,
Contando segredos de antigos atalhos.
Mas o coração, ainda em chama,
Pulsa com força, nunca se inflama.

Pois o justo floresce, como o cedro no Líbano,
Mesmo quando os dias se tornam tardios,.
Erguido, firme, perante o destino,
Ainda produzem, seus ramos são rios.

Frutos maduros, doces de paz,
Em seu caminhar, ensinam e guiam.
Sabedoria que o tempo traz,
Em Deus confiam, nele confiam.

Na velhice há força, há vida, há luz,
E no jardim eterno, plantados estão.
Como o sol que ao entardecer reluz,
Pelo Senhor, em sua mansidão.

Que as árvores da fé continuem a brotar,
Pois em cada estação, o Pai cultiva.
Na velhice, frutos do amor sem cessar,
E a vida em sua graça sempre viva.


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