O histórico da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) tem uma história rica e significativa, marcada por um compromisso inabalável com a Palavra de Deus e a missão de proclamar o evangelho…
IPB. Os Pilares da Igreja de Jesus Cristo
Queridos. O histórico da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) tem uma história rica e significativa, marcada por um compromisso inabalável com a Palavra de Deus e a missão de proclamar o evangelho. Desde a sua fundação em 1859, hoje completando 165 anos no solo brasileiro, a IPB tem sido um farol de fé, esperança e amor, guiando gerações em sua jornada espiritual. Hoje, refletimos sobre os pilares que sustentam a Igreja de Jesus Cristo, utilizando a Escritura como base para nossa meditação.
Em Mateus 16, verso 18 lemos. “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Essas palavras de Jesus a Pedro são a fundação sobre a qual a Igreja se ergue. A promessa de Cristo é clara: sua Igreja prevalecerá, independente das circunstâncias e desafios.
Vamos explorar os pilares que sustentam essa promessa.
Os Pilares da Igreja de Jesus Cristo
Unidade. Em 1ª Coríntios 1, verso 10, lemos “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer.” A unidade é um dos pilares fundamentais da Igreja. O apóstolo Paulo nos exorta a ser um só corpo, unido em mente e propósito. A divisão enfraquece a Igreja, mas a unidade nos fortalece e nos capacita a cumprir a missão de Cristo. Precisamos, portanto, buscar a harmonia e o entendimento mútuo, colocando de lado nossas diferenças e focando no que nos une: a fé em Jesus Cristo.
Outro pilar é a Santidade. 2ª Coríntios 7, verso 1, encontramos “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” A santidade é outro pilar essencial. Somos chamados a ser santos, assim como Deus é santo. Isso significa viver uma vida que reflita o caráter de Cristo, afastando-nos do pecado e buscando a pureza em todas as áreas de nossas vidas. A santidade não é apenas uma aspiração individual, mas uma responsabilidade coletiva da Igreja.
Outro pilar é Testemunho. Em Atos 1, verso 8 lemos, “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” Somos chamados a ser testemunhas de Cristo. O poder do Espírito Santo nos capacita a levar o evangelho a todas as partes do mundo. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na grande comissão, compartilhando a boa nova de salvação com aqueles que ainda não conhecem Jesus.
O quarto pilar é Apostólica. Atos 2, verso 42, diz “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” A perseverança na doutrina dos apóstolos e na comunhão é crucial para a vitalidade da Igreja. Devemos ser fiéis aos ensinamentos bíblicos, participando regularmente da comunhão e das orações. Esse compromisso com a doutrina e a comunhão fortalece nossa fé e nos une como corpo de Cristo.
Após 165 anos temos uma história rica e inspiradora. No entanto, o desafio que enfrentamos é o que fazer com essa história. Precisamos usar a nossa herança como um desafio para os nossos dias, aplicando os princípios que aprendemos para fortalecer e expandir a obra de Cristo no presente.
Vou concluir com a ideia dos reformadores sobre a igreja: Communio Sanctorum, a comunhão dos santos. A verdadeira igreja é uma comunhão de santos, unidos pela fé em Cristo, comprometidos com a santidade, testemunhando o amor de Deus e perseverando na doutrina apostólica. Que possamos, como Igreja, continuar a edificar sobre essa fundação sólida, sabendo que as portas do inferno não prevalecerão contra nós. Amém.
Ministração do Rev. Pinho Borges/Locução Fábio Virtual