Após o brilho da festa e o som da folia,
Vêm as sombras do dia, o peso, a agonia.
A máscara cai, a ilusão se desfaz,
E o corpo cansado já não dança mais.
Resquícios de excessos, promessas quebradas,
No rastro das ruas, almas marcadas.
A ressaca da carne, a dor do sentir,
Um grito silente: “Como prosseguir?”
Então vêm as cinzas, poeira e lembrança,
Ecoam remorsos, desejos sem esperança.
Mas entre as ruínas, um nome reluz,
Uma voz que acalma: é Cristo Jesus!
Das cinzas renasce quem n’Ele confia,
Do peso do erro, faz nova alegria.
Se a festa do mundo só deixa ferida,
Na cruz Ele entrega o dom da vida.
Não mais penitências, castigos, temor,
Mas graça abundante em Cristo, o Senhor.
Se o carnaval deixa marcas no chão,
Jesus nos transforma e dá salvação.
