Cristo, em seus braços abertos, abraçou
Toda a humanidade que Ele tanto amou.
Seu sacrifício, naquela cruz, foi o meio,
Para nos libertar do velho e duro receio.
Seu lado foi perfurado, coroado foi de espinhos,
Carregou nossas dores, percorreu nossos caminhos.
Naquele madeiro, a justiça e o amor se encontraram,
E as trevas da morte, com Sua luz, se dissiparam.
A cruz, que aos olhos do mundo é loucura,
É o farol de esperança, a promessa mais pura.
Não mais um símbolo de condenação,
Mas de amor, redenção e salvação.
Sangue e água fluíram, do Seu lado vieram,
Rios de misericórdia, que a todos acolheram.
Na cruz, o véu se rasgou, o caminho se abriu,
A graça sobrepujou o que o pecado destruiu.
Eis a cruz de Cristo, o estandarte da vitória,
Onde cada cicatriz conta a mais bela história.
Não é mais o madeiro de dor e aflição,
Mas a ponte para a eterna redenção.
Que a cruz de Cristo seja nossa guia e luz,
Nos ensinando a carregar nossa própria cruz.
Com fé, seguimos os passos do Mestre amado,
Pela cruz redimidos, ao Seu lado chamados.