A beleza espiritual

A busca incessante pela beleza é inerente à natureza humana. Ansiamos por uma boa aparência, casas bem decoradas e carros reluzentes…

Beleza Espiritual. O Refinamento da Alma

Queridos. A busca incessante pela beleza é inerente à natureza humana. Ansiamos por uma boa aparência, casas bem decoradas e carros reluzentes. A estética se torna um elemento essencial em nosso cotidiano, mas a beleza vai além do superficial. A verdadeira beleza reside na harmonia entre nossa essência e o ambiente que nos cerca. Assim como a mulher procura combinar seu cinto com a bolsa e o homem deseja que sua camisa harmonize com a calça, a beleza espiritual requer uma sintonia semelhante.

A Bíblia, em seus ensinamentos, também destaca a importância dessa harmonia, porém, com ênfase em aspectos mais profundos. Encontramos diversos exemplos disso: O louvor é apropriado para aqueles que conduzem uma vida reta (Salmo 32.11 e 33.1). A Palavra de Deus não deve ser proferida por ímpios (Salmo 50.16).

Provérbios 11.22 nos lembra que “joia de ouro em focinho de porca” não é agradável, assim como a beleza física não se coaduna com a loucura. Mateus 7.6 nos adverte a não entregar coisas santas aos cães nem lançar pérolas aos porcos, ressaltando a incompatibilidade entre o sagrado e o profano.

A palavra certa, no momento certo, é como maçãs de ouro em bandejas de prata (Provérbios 25.11). A harmonia entre palavra e momento é essencial. O apóstolo Paulo, em II Timóteo 2.24, enfatiza que as contendas não convêm aos servos de Deus, enquanto a mansidão é apropriada. Provérbios 31.4 lembra que os reis e príncipes não devem se entregar ao álcool, destacando a importância da sobriedade para aqueles em posições nobres.

Da mesma forma, como cristãos, somos considerados príncipes, filhos do Rei. Nossa nobreza espiritual deve refletir-se em nossas ações, palavras e estilo de vida. O que pode ser aceitável para os ímpios nem sempre é adequado para nós. Assim, devemos ponderar: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm” (I Coríntios 6.12).

Não é condizente com nossa herança nobre encontrar um cristão vagando pela vida em decadência. Devemos permanecer firmes, e se cairmos, que seja de joelhos diante de nosso Deus. Devemos lembrar nossa linhagem real e nos esforçar para viver de acordo com a dignidade de nossa vocação.

Queridos. A verdadeira beleza, portanto, não é apenas uma questão estética, mas também espiritual. Ela reside na harmonia entre nosso ser interior e as escolhas que fazemos, refletindo nossa herança como filhos do Rei dos reis.

Texto ministração. Rev. Pinho Borges

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