01.07.2018 – Secretário Nacional ministra na IPB Tejipió

Neste domingo, cumprindo agenda o Rev. Pinho Borges, Secretário Nacional da Pessoa Idosa, ministrou a Palavra do Senhor para a Igreja Presbiteriana de Tejipió em Recife/PE, que é pastoreada pelo Rev. Gedeão Ferreira.
Assim como foi concelebrante da Ceia do Senhor.
Em sua mensagem o Rev. Pinho Borges destacou que a Ceia do Senhor é um ato de Ação e Graças que remete ao processo de ressurreição para a vida eterna a partir da ressurreição de Jesus.
Titulo: Ceia. Unidade em Cristo.
Texto: Jo.6:54. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”

INTRODUÇÃO – Entendendo que a Ceia do Senhor é a comida da Páscoa, este “cálice” é um “cálice de bênção”.
Certamente Jesus agradeceu com a bênção judaica “Santificado és tu, O Senhor nosso Deus, Rei do universo, o Criador do fruto da vinha”. O vinho não era nenhum suco de uva, entretanto era habitual misturar o vinho com água.
Marcos diferentemente de Mateus registra não o ato, mas o comando: “Beba disto, todos você”. Lucas e Paulo descreve a ação de Jesus e não dos discípulos.
O verbo grego que trata da ceia é “eucharistesas” e está no particípio sendo traduzido por “deu graças” e relaciona com eucaristia/Ceia do Senhor como um momento de Ação de graças.
Nos círculos protestantes usamos os termos Ceia do Senhor ou Santa Ceia para evitar associações com o catolicismo romano tradicional, mas o uso próprio do termo seguramente não é censurável.

CEIA: A CERTEZA DA RESSURREIÇÃO – Desde o início da igreja cristã a eucaristia ou a Ceia do Senhor foi entendida como alimento de eternidade e penhor da ressurreição. E nós reformados cremos que ela é meio de graças.
O Cristo presente sob as espécies de pão e de vinho é o ressuscitado, por isso que quem come deste pão tem, de fato, a vida já ressuscitada e por isso eterna.
Na medida em que vamos nos santificando aumentamos a nossa comunhão com Cristo e a nossa ressurreição vai ficando mais próxima da dele.
Para quem estar em Cristo o morrer é apenas um instrumento de descoberta do eterno. A morte é o último dia terreno e o primeiro dia da eternidade, pois como salvos em Cristo Jesus alcançamos a ressurreição, a sentença do juízo, a entronização na suprema glória dos céus por isso que a morte significa para nós a plena conclusão do plano de Deus em nós.
Participar da Ceia do Senhor é ter certeza de estar ressuscitado em Cristo.

CEIA: O SIMBOLO DA RESSURREIÇÃO – Não devemos perder de vista esta dimensão de ressurreição presente na Eucaristia. No tempo presente já estamos participando da plenitude dos tempos que se dão pela ressurreição. Pois em Cristo fomos resgatados, vivificados, restaurados para sermos eternos.
O simbolismo do Cristo morto e ressuscitado no pão e no vinho já antecipa a certeza do alimento eterno, diferente do maná do deserto.
Esta certeza da ressurreição comunicada pela comunhão pela Ceia do Senhor nos traz alegria num mistério onde a morte de Cristo produz a nossa vida eterna.

CEIA: SIMBOLO DE UNIDADE – Todos nós que somos partes do corpo de Cristo assim aceitamos pela fé (I Co.1:9-10.” Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer”.
Cristo, Cabeça da Igreja e centro de unidade do universo requer que cada um de nós sejamos fonte de unidade na Igreja (Mt.12,25 “Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.” Paulo prega o mistério de Cristo que realiza a unidade entre judeus e gentios (Ef 1,22 “e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja”).

CONCLUSÃO – Ao participarmos da Ceia do Senhor devemos assim fazer com a certeza de estar ressuscitado em Cristo, pois esta certeza da ressurreição nos é comunicada com alegria pelo mistério onde a morte de Cristo produz em nós a vida eterna. E que fé aceitamos a revelação que somos partes do vivo corpo de Cristo, a Igreja.
A Ceia se revela no banquete nupcial (Casamento em Caná da Galileia) e no banquete escatológico (Ap.14:1-3 ” E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão e a voz que ouvi era como de harpistas, que tocavam as suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil, aqueles que foram comprados da terra”.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”

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