01.04.2018 – Culto em Recife

No domingo, 1 de abril de 2018, o Rev. Pinho Borges, Secretário Nacional da Terceira Idade, ministrou a Palavra do Senhor no Culto da Ressurreição da Igreja Presbiteriana de Tejipió em Recife, que é pastoreada pelo Rev. Gedeão Ferreira.
A mensagem versou sobre: ELE NÃO ESTÁ MAIS LÁ, RESSUSCITOU.
Com texto base em “E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus; Como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei.” (At 13, 32-33).

O ministrante exortou que todos nós somos anunciadores da Boa-Nova que é a promessa feita aos nossos pais, cumprida por Deus para nós, seus filhos, ao ressuscitar Jesus. Que a ressurreição de Jesus é a verdade top da nossa fé em Cristo, acreditada na primeira comunidade cristã, transmitida e estabelecida pelos documentos do Novo Testamento. É a parte principal do mistério pascal: a cruz. Cristo ressuscitou dos mortos venceu a morte e deu aos mortos sua vida.
Tratou dos acontecimento histórico e transcendente – A ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas e atestada pelo Novo Testamento.
O apostolo Paulo, por volta do ano 56, escrever aos Coríntios: “Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze» (1 Co 15, 3-4).
O Apóstolo trata da ressurreição que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco.
Falou sobre o túmulo vazio – Por que motivo procurais entre os mortos, Aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou (Lc 24,5-6) e que a ausência do corpo de Jesus não podia ter sido obra humana, pois Jesus não tinha simplesmente regressado a uma vida terrena, como fora o caso de Lázaro.

Que o estado da humanidade do ressuscitado estabeleceu com os seus discípulos relações diretas, através do contato físico e da participação na refeição. Desse modo, convida-os a reconhecer que não é um espírito, e, sobretudo a verificar que o corpo ressuscitado, com o qual se lhes apresenta, é o mesmo que foi torturado e crucificado, pois traz ainda os vestígios da paixão.
No entanto, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas dum corpo glorioso: não está situado no espaço e no tempo, mas pode, livremente, tornar-se presente onde e quando quer, porque a sua humanidade já não pode ser retida sobre a terra e já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai.
Que o sentido e alcance salvífico da ressurreição – Se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é vã e também é vã a vossa fé (1 Cor 15,14). A ressurreição constitui a confirmação de tudo quanto Cristo fez e ensinou. Cristo deu a prova definitiva de sua autoridade divina.
A ressurreição de Cristo é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus, durante a sua vida terrena. A expressão «segundo as Escrituras» indica que a ressurreição de Cristo cumpriu essas predições.
A verdade da divindade de Jesus é confirmada pela ressurreição. Ele disse: Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis que “Eu Sou” (Jo 8,28).
O mistério da ressurreição de Cristo está estreitamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus.
Existe um duplo aspecto no mistério pascal: pela sua morte, Cristo liberta-nos do pecado; pela sua ressurreição, abre-nos o acesso a uma nova vida.
Finalmente, a ressurreição de Cristo é princípio e fonte da nossa ressurreição. Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Do mesmo modo que em Adão todos morreram, em Cristo temos à vida restituída (1 Co 15, 20-22). Na certeza desta realização cremos que Cristo Ressuscitado habita os nossos corações. N’Ele, saboreamos as maravilhas do mundo vindouro (Hb 6, 5). Nossa vida é atraída por Cristo para o seio da vida divina, e assim deixamos de viver para nós mesmos, para viver para Aquele que morreu e ressuscitou por nós (2 Cor 5, 15).

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